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Carlos Bolsonaro atuará na campanha de reeleição de prefeito do Rio

Filho do presidente Jair Bolsonaro, que é vereador, cuidará, principalmente, das ações de Marcelo Crivella nas redes sociais

Por Cássio Bruno Atualizado em 1 abr 2020, 19h33 - Publicado em 1 abr 2020, 17h20

O vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, será um dos responsáveis pela campanha eleitoral do prefeito Marcelo Crivella. O filho Zero Dois do presidente Jair Bolsonaro, cuidará, principalmente, das redes sociais do bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que tentará a reeleição. Carlos e o irmão dele, o senador Flávio Bolsonaro, são recém-filiados ao Republicanos (ex-PRB), partido de Crivella e de seu tio, o bispo Edir Macedo.

O encontro para fechar o acordo ocorreu na última segunda-feira, na casa de Crivella, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital, em plena pandemia do coronavírus. A estratégia será parecida com a das eleições de 2018 quando Flávio Bolsonaro ajudou na vitoriosa campanha do então candidato ao governo fluminense, Wilson Witzel (PSC), atualmente o principal desafeto do clã. À época, Witzel patinava nas pesquisas, assim como Crivella hoje, mas, na reta final, superou os adversários graças à “Onda Bolsonaro” na internet.

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No primeiro turno, Jair Bolsonaro não participará de eventos de campanha de Crivella. Mas o exército virtual da família, comandado por Carlos, atuará em favor do prefeito. Por outro lado, o presidente aparecerá em sintonia com Crivella durante ações contra o coronavírus. Na próxima sexta-feira, 3, por exemplo, Bolsonaro é esperado para uma visita ao Riocentro ao lado do bispo licenciado. No local, está sendo montado um hospital de campanha para receber infectados pelo Covid-19.

Nos bastidores, o comando da pré-campanha de Crivella avalia que o prefeito voltou a ter protagonismo político por causa das medidas adotadas na cidade para a contenção da propagação do coronavírus, o que gerou uma agenda positiva diária nos meios de comunicação. Ao contrário do que ocorria antes de a doença chegar ao Brasil. O grupo de Crivella era obrigado a apagar o fogo provocado sempre por problemas de gestão na área da saúde, expondo uma imagem negativa da administração do prefeito. Preocupa, porém, a queda na arrecadação da prefeitura por conta da crise econômica provocada pelo isolamento social da população.

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Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, em dezembro, o prefeito aparece com apenas 8 % das intenções de votos, atrás do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), com 22%, e do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), com 18%. Naquele mês, Crivella tinha uma rejeição de 72% do eleitorado carioca.

Carlos estava no PSC, comandado pelo pastor Everaldo Pereira e que abriga Wilson Witzel. O vereador aproveitou a janela partidária para desembarcar no Republicanos, formado em sua maioria por evangélicos da Universal. A mãe dele, Rogéria, ex-mulher de Bolsonaro, também se filiou ao partido. Os dois vão concorrer a uma vaga na Câmara Municipal do Rio. Carlos está no quinto mandato.

A ida de Flávio, Carlos e Rogéria para o Republicanos se deu porque o Aliança pelo Brasil, partido de Jair Bolsonaro, não será legalizado a tempo das eleições municipais deste ano.  Apenas Eduardo, o filho Zero Três e deputado federal por São Paulo, continua no PSL. Como não foi expulso, ele é obrigado a permanecer no partido para não ficar sem o cargo conforme estabelece a Lei Eleitoral.

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