Coronavírus

Por G1


Mandetta alerta contra uso de medicamento contra lúpus e malária sem prescrição médica

Mandetta alerta contra uso de medicamento contra lúpus e malária sem prescrição médica

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna, disse nesta quarta-feira (25) que o governo federal está propondo um protocolo para tratamento alternativo dos pacientes graves de Covid-19 que estejam internados em hospitais. A proposta é permitir que médicos considerem utilizar um remédio já usado contra malária.

Vianna admitiu que há ainda "lacunas no conhecimento" científico e que ainda estão "em curso" os estudos sobre a aplicação desse remédio contra a doença provocada pelo novo coronavírus. Ele também admitiu que há riscos envolvidos, tanto que o protocolo de curto prazo só permitirá a utilização do medicamento por no máximo cinco dias.

"Temos que oferecer alguma alternativa. (...) Identificamos que ainda há lacunas no conhecimento. (Mas) optamos por oferecer dentro dos hospitais essa alternativa terapêutica. Quero fazer um pedido, não usem esse medicamento fora do ambiente hospitalar", disse Vianna.

De acordo com a pasta, "a única evidência mostra aparente redução da carga de vírus em secreções respiratórias". Ou seja, os estudos avaliam se o medicamento é capaz de diminuir a gravidade da infecção.

Riscos envolvidos

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que o medicamento pode afetar o funcionamento do coração e do fígado.

Vianna ressaltou que o governo considerou os riscos e benefícios da terapia alternativa. "Nós buscamos a literatura científica e identificamos que realmente ainda há lacunas do conhecimento, mas para esse grupo de pacientes (...) nós temos que oferecer alguma alternativa terapêutica", disse Vianna.

O secretário disse que 3,4 milhões de unidades do medicamento serão distribuídas aos estados.

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