Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Gente Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Valmir Moratelli
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

Por que a Globo decidiu manter o BBB apesar do coronavírus

A decisão causa descontentamento entre integrantes da equipe

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2020, 21h53 - Publicado em 17 mar 2020, 18h54

A Rede Globo foi aplaudida por tomar uma medida drástica e inédita em toda a sua história: a suspensão de programas e novelas que estão no ar. O objetivo é um só: proteger funcionários e colaboradores ao evitar a propagação do coronavírus, a despeito de contratos e faturamentos. A iniciativa tem razão de ser. Só Amor de Mãe, a elogiada novela das 9, tem uma equipe de pelo menos 350 pessoas que circulam nos estúdios todos os dias, entre artistas, diretores, câmeras, cenógrafos, maquiadores, técnicos, produtores, camareiras e motoristas. Os anunciantes das novelas podem voltar assim que as mesmas retornarem, e o horário será substituído por um produto já pronto e que também terá demanda pelo horário comercial.

Em contrapartida, chamou a atenção a emissora não ter tomado nenhuma medida em relação ao Big Brother Brasil. A manutenção de prazos e datas do programa caíram como uma bomba. Há funcionários sentindo-se preteridos comparado aos outros colegas de Globo. A razão do BBB não ser antecipado é que a atração representa 40% do lucro do canal no ano. Há acordos com patrocinadores para fazer merchans todos os dias, até a data final: 23 de abril. Cada uma das seis cotas multiplataforna, que envolvem Globo, Multishow e Globoplay, foram negociadas por 42,6 milhões de reais cada. Antecipar o último paredão seria deixar de ganhar dinheiro, sem falar em cláusulas contratuais a serem quebradas. Diretores ganham participação em cima de merchans, caso de Rodrigo Dourado, o “chefe” a quem Tiago Leifert se refere no ponto eletrônico. Ao contrário de uma novela e de uma Fórmula , a produção de de um BBB é barata: os participantes não recebem cachês, o cenário é simples e não necessidade de viagens para a captação de imagens.

Uma vez que o prazo está mantido, a equipe do BBB quer mudanças para evitar contaminação pelo coronavírus. Até o momento, a Globo não fornece transporte individual aos cerca de 200 funcionários do programa até o Projac. Muitos tomam metrô e ônibus até chegar à sede do canal, na Zona Oeste do Rio. Evitar contato com pessoas tem sido a principal recomendação do Ministério da Saúde. Nos bastidores, Leifert demonstrou ser favorável a conceder transporte para a equipe.

De cerca de 200 funcionários do BBB, 30 foram dispensados por fazerem parte do grupo de risco. Equipes dispensadas de outras atrações estão sendo realocadas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.