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Alisson ainda não se vê melhor goleiro brasileiro da história: 'Não chego aos pés do currículo do Dida'

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o goleiro Alisson, do Liverpool, disse que ainda não se vê como maior goleiro brasileiro de toda a história na Europa.

Apesar de ser titular absoluto do melhor time do mundo atualmente, além de também ocupar o mesmo posto na seleção brasileira, Alisson frisou que ainda não tem o mesmo "currículo" de outros nomes lendários, como Dida, Taffarel e Júlio César.

"Podemos pensar nisso (falar em ser o melhor goleiro brasileiro da história na Europa) daqui a uns 10 anos, quando eu parar de jogar futebol (risos)? Por mais que eu tenha conquistado todos esses prêmios individuais, tenho um longo caminho para percorrer", afirmou.

"Se você olhar o currículo do Dida, não chego nem aos pés dele. O Taffarel foi um dos protagonistas do Tetra, o Júlio César tem uma carreira muito vitoriosa e é um dos goleiros com mais atuações pela seleção. Não consigo me colocar ao lado deles no momento, talvez após me aposentar", complementou.

Alisson também afirmou que vê como algo viável um goleiro ser eleito como melhor jogador do mundo pela Fifa.

Nos últimos anos, a premiação foi dominada por jogadores ofensivos, tanto de meio-campo como de ataque. As raras exceções foram atletas como o zagueiro Fabio Cannavaro e o lateral-esquerdo Roberto Carlos, além do arqueiro Manuel Neuer.

"Sim (um goleiro pode ser eleito melhor do mundo", mas depende de vários fatores. Não é só estar bem dentro de campo, é a consistência também", salientou.

"O meu principal objetivo, depois das conquistas coletivas, é ser a melhor versão de mim mesmo, fazer melhor do que a temporada que passou. Às vezes manter o alto nível também é um passo à frente", acrescentou.