Por G1


O Papa Francisco se encontrou, nesta quinta-feira (13), com o ex-presidente Lula. — Foto: Reprodução/Twitter LulaOficial/Ricardo Stuckert

O Papa Francisco se reuniu nesta quinta-feira (13) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Vaticano.

Segundo o site do Instituto Lula, o ex-presidente viajou até a Santa Sé para abordar temas como fome, desigualdade social e intolerância na conversa com o pontífice. Em rede social, o ex-presidente afirmou que conversaram "sobre um mundo mais justo e fraterno".

O teor detalhado da reunião não foi divulgado. Segundo a agência AFP, a Santa Sé não vai divulgar um comunicado oficial devido ao caráter privado da reunião. Em janeiro, o presidente argentino Alberto Fernández já havia anunciado que Francisco receberia Lula.

O Papa Francisco se encontrou, nesta quinta-feira (13), com o ex-presidente Lula. — Foto: Reprodução/Twitter Lula Oficial/Ricardo Stuckert

Lula desembarcou em Roma nesta quarta-feira (12), acompanhado de seu ex-chanceler, Celso Amorim.

Segundo informa o site do Partido dos Trabalhadores (PT), ele aproveitou a viagem para outros compromissos com líderes políticos locais, como o atual secretário-geral do Partido Democrático (um dos dois partidos que governa a Itália), Nicola Zingaretti, e o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema, que havia visitado Lula na prisão, em Curitiba. Ele também se reuniu com representantes da CGIL (sigla em italiano da Confederação Geral dos Trabalhadores da Itália), entidade similar à CUT.

Lula chegou ao Vaticano por volta de 15h30 no horário local a bordo de um automóvel com vidro fumê. A reunião durou cerca de uma hora.

Ex-presidente Lula se encontrou com papa Francisco.

Ex-presidente Lula se encontrou com papa Francisco.

A defesa de Lula solicitou o adiamento de um interrogatório previsto para 11 de fevereiro em Brasília para poder viajar à Itália e ao Vaticano entre os dias 12 e 15. Ele não sofre restrições para sair do pais.

Condenado à prisão em segunda instância pelo caso do tríplex no Guarujá, Lula foi solto depois que o Supremo Tribunal Federal criou jurisprudência que deu liberdade aos condenados até o esgotamento dos recursos judiciais.

A Justiça adiou o interrogatório, ligado à Operação Zelotes, para dia 19 de fevereiro.

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