Sulcos que cortam o solo entre geoglifos, no leste do Acre, já foram caminhos bem mantidos. Crédito: Sanna Saunaluoma
O artigo, liderado pela arqueóloga finlandesa Sanna Saunaluoma, que esteve no Brasil em 2015 em estágio de pós-doutorado com Neves, se concentra em resquícios de 18 povoados caracterizados por uma grande praça central circular ou elíptica que tem entre 2 e 3 hectares de diâmetro. Em volta dela, de 15 a 25 montículos com cerca de 2,5 metros de altura, e entre 10 e 25 m de comprimento na base.
Ela também analisa os microvestígios vegetais que ficam aderidos à cerâmica – como quando o arroz passa do ponto e deixa marcas no fundo da panela. “Olhando os grãos de amido ao microscópio é possível identificar a espécie de plantas amiláceas, como tubérculos”, explica. Ela atribui a desocupação da área à chegada dos europeus à região, já no século 18, que envolveu muita disputa pela riqueza da borracha, gerando escravização e migração de povos.
Hoje isso mudou. Schaan fez uma longa parceria com pesquisadores finlandeses liderados pelo arqueólogo Martti Pärssinen. Em seguida, pesquisadores de outros países e do resto do Brasil – como Neves – foram atraídos para a região, que se tornou um importante centro de investigação arqueológica.
Também analisando a relação entre clima e povoamento, o arqueólogo brasileiro Jonas Gregório de Souza, da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, na Espanha, e o uruguaio José Iriarte, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, recentemente lideraram um grupo que analisou seis áreas diferentes da Amazônia, conforme mostra artigo de 2019 na “Nature Ecology and Evolution”.
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